sexta-feira, 15 de maio de 2009

Génese e Estrutura da Ciência Moderna (1)

«A filosofia está escrita nesse livro imenso que está sempre aberto diante dos nossos olhos, quero dizer, o Universo, mas só podemos compreendê-lo se nos dedicarmos primeiro a compreender a sua língua e a conhecer os caracteres com que está escrito. Está escrito na linguagem matemática e os seus caracteres são triângulos, círculos e outras figuras geométricas, sem o recurso aos quais é humanamente impossível compreender uma palavra. Sem eles, é uma divagação vã num labirinto obscuro». (Galileu Galilei)
«As matemáticas escrevem-se para os matemáticos». (Copérnico)
«Se não puderes medir, o teu conhecimento é deficiente e insatisfatório». (Lord Kelvin)

Primeira Secção. A Física pode ser definida como a "ciência da medida", isto é, como a ciência que exprime em números tudo aquilo que estuda. A definição de uma grandeza física deve prover um conjunto de regras para a calcular em termos de outras grandezas que possam ser medidas. Assim, por exemplo, quando o momento linear é definido como o produto da massa pela velocidade, a regra para o calcular está contida na definição, sendo apenas necessário saber como medir a massa e a velocidade. Ora, esta aliança entre a física e a matemática está na base da física matemática moderna e, como tal, constitui uma invenção relativamente recente: a filosofia matemática da natureza data dos séculos XVI e XVII e deve-se a Copérnico (1473-1543) e a Galileu Galilei (1564-1642), cujo precursor foi o seu mestre Arquimedes (287-212 a.C.), o philosophus platonicus segundo a tradição doxográfica, fundador da estática enquanto ciência do equilíbrio. Copérnico e Galileu foram influenciados pelo neoplatonismo florentino que defendia o estilo matemático do pensamento (magia matemática), o culto do Sol, ideia subjacente à noção copernicana de um sistema construído sobre o Sol central (heliocentrismo), e a perfeição de um mundo infinito. Ambos abraçaram a epistemologia platónica, rompendo não só com a epistemologia aristotélica mas também com a física e a metafísica de Aristóteles.

A Física abrange diversos ramos e disciplinas, entre os quais destacamos o mais famoso, a mecânica, que estuda as relações entre força, matéria e movimento. A mecânica compreende a dinâmica, que estuda o movimento e as forças que o causam, a estática, que trata de casos especiais em que a aceleração é nula, e a cinemática, que lida unicamente como o movimento, matematicamente falando. A dinâmica moderna cobre quase toda a mecânica e o seu fundador foi, num primeiro momento, Galileu Galilei. É esta fundação, mais precisamente a revolução científica, bem como o conceito de ciência nela implicada, que iremos estudar. A revolução científica dos séculos XVI e XVII, à qual estão ligados os nomes de Copérnico, Galileu, Descartes, Kepler e Newton, entre tantos outros, implicou uma mutação intelectual radical, da qual a ciência física moderna e a filosofia moderna são, ao mesmo tempo, os frutos e as expressões. O princípio de continuidade defendido por P. Duhem é cabalmente desmentido pelos estudos histórico-filosóficos de A. Koyré, T.S. Kuhn e H. Butterfield.

1. Teorias da Revolução Científica. A revolução científica dos séculos XVI e XVII constitui talvez a maior revolução intelectual consumada, embora ainda não tenhamos uma teoria cabal desta grande mutação intelectual que se inicia durante o Renascimento e que se prolonga até ao século XVIII, pelo menos até Kant. Geralmente, os seus estudiosos têm dado mais atenção à revolução copernicana e ao renovar da astronomia: a substituição da astronomia de Ptolomeu (século II d.C.) pela astronomia copernicana, substituição consumada por Kepler (1571-1630) graças às observações cuidadosas e fidedignas acumuladas por Tycho Brahe (1546-1601). Mas esta é uma mutação radical que se reflecte em diversos níveis do conhecimento e da vida cultural e social. Foram propostas, pelo menos, três teorias fundamentais para explicar esta mutação intelectual.

1.1. A primeira teoria explica esta revolução pela transformação completa e radical de toda a atitude fundamental do espírito humano: o seu traço fundamental reside na substituição de uma vita contemplativa (theoria) por uma vita activa. Geralmente, os defensores desta teoria tendem a destacar o papel de Bacon (1561-1626). Para Bacon, conhecer é poder. Isto significa que o conhecimento da natureza é virtualmente o domínio da natureza. A moderna ciência da natureza dirige-se não a um conhecimento teórico, mas a uma acção: ciência e técnica estão intimamente ligadas. A tendência mecanicista da física clássica é explicada por este desejo de dominar e de agir do homem moderno. A física de Galileu, de Descartes ou de Hobbes é uma sciencia activa que visa tornar o homem "senhor e dono da natureza" (Descartes). Leroy e Borkenau explicaram o nascimento da ciência e da filosofia cartesianas pelo aparecimento de uma nova forma de empresa económica: a manufactura. Esta perspectiva não implica que a ciência clássica seja obra de artesãos, técnicos ou engenheiros: ela foi desenvolvida efectivamente por teóricos e filósofos. Apesar disso, Hannah Arendt ou mesmo Bergson têm razão quando a consideram como uma aplicação à natureza das categorias do pensamento do Homo faber: "Não foi a razão, mas um instrumento feito pela mão do homem, o telescópio, que realmente mudou a concepção física do mundo", isto é, o que levou os fundadores, em especial Galileu e Descartes, ao novo conhecimento "não foi a contemplação, nem a observação, nem a especulação, mas a entrada em cena do homo faber, da actividade de fazer e de fabricar" (H. Arendt).

1.2. A segunda teoria insiste sobretudo na luta de Galileu contra a autoridade e contra a tradição de Aristóteles e da Igreja, destacando o papel da observação e da experiência na elaboração da nova ciência da natureza. Esta teoria não é incompatível com a primeira, mas convém, neste momento, distinguir entre a "filosofia espontânea dos cientistas" (Althusser), tal como se revela depois do positivismo, uma degenerescência do impulso da revolução científica, e a filosofia da ciência: o discurso da experiência no sentido da "pergunta colocada à natureza" (Galileu) não é "real". As experiências relatadas por Galileu ou por Pascal não foram efectivamente realizadas e, se tivessem sido realizadas, os resultados desmentiriam as novas teorias. A teoria matemática precede a experiência e as experiências referidas pelos fundadores foram experiências de pensamento. Como observou H. Arendt, a moderna reductio scientiae ad mathematicam anulou o testemunho da observação da natureza a curta distância pelos sentidos e esta anulação está claramente presente na obra de Giordano Bruno (1548-1600), que, acompanhando Nicolau de Cusa, defendeu os conceitos de universo infinito e de infinidade de mundos, povoados por outros seres inteligentes. De facto, esta perspectiva teórica da revolução científica pode ser esclarecida pela distinção que Kuhn estabelece entre "ciências clássicas" e "ciências baconianas": as primeiras protagonizaram a revolução científica, pelo menos nos seus primeiros momentos heróicos. A. Koyré e H. Butterfield têm razão quando afirmam que a filosofia de Bacon foi, em termos da nova ciência, uma espécie de "embuste". As descobertas experimentais desempenharam um papel pouco relevante na revolução científica.

Em 1610, a Igreja Católica entrou oficialmente na luta contra o copernicianismo e os copernicanos deixaram de ser rotulados de infiéis e ateus e passaram a ser formalmente acusados de heréticos. Em Roma, Giordano Bruno foi queimado vivo na fogueira da Inquisição. Em 1616, o obra de Copérnico e todas as obras que afirmassem o movimento da Terra em torno do Sol foram colocadas no Índex, os copernicanos católicos foram expulsos e as suas opiniões condenadas e, em 1633, Galileu foi preso e obrigado a retractar-se. De facto, a Igreja tinha "razão" ao proceder deste modo, porque o copernicanismo era potencialmente destrutivo de toda uma forma ou estilo de pensamento, mas a sua reacção contra a nova ciência realizou-se durante a Contra-Reforma, portanto, mais como uma reacção contra a Reforma protestante do que pelo conhecimento pleno das implicações revolucionárias do copernicanismo. Muito antes da Igreja Católica ter tomado esta decisão oficial, a doutrina de Copérnico já era atacada por Lutero e por Calvino, mediante a alegação de que desmentia a Sagrada Escritura. Com a teoria de Copérnico, o mundo fechado cedia o seu lugar a um universo aberto: não somente um universo cognitivo mas também um novo universo social, onde o homem perdeu o seu lugar e a sua posição privilegiada na "criação": a sua alienação do mundo coincide com o subjectivismo da filosofia moderna e a racionalidade instrumental (Horkheimer & Adorno).

1.3. Nenhuma das teorias anteriores é completamente verdadeira ou completamente falsa: cada uma delas acentua traços importantes da nova ciência da natureza, embora não sejam necessariamente os traços mais marcantes. A. Koyré elaborou uma terceira teoria que afirma que a atitude intelectual da ciência clássica se caracteriza por dois traços que se completam um ao outro, a saber: a destruição do cosmos e, consequentemente, o desaparecimento na ciência de todas as considerações baseadas nessa noção de um mundo finito, nomeadamente o princípio aristotélico da teleologia (1), e a geometrização do espaço, isto é, a substituição da concepção de um espaço cósmico qualitativamente diferenciado e concreto, o espaço da física pré-galilaica, pelo espaço homogéneo e abstracto da geometria euclidiana (2). Isto significa que a ciência clássica fundada por Galileu e Newton pode ser caracterizada por duas características: a matematização (geometrização) da natureza e, por conseguinte, a matematização (geometrização) da ciência. Esta última característica deve-se mais a Descartes do que a Galileu ou mesmo a Newton.

Ora, o Renascimento trouxe consigo a ascensão da burguesia e, portanto, a ascensão de uma economia de mercado, na qual o valor qualitativo dos produtos do trabalho humano se evapora cada vez mais no valor quantitativo de troca desses produtos no mercado. A mercantilização de todos os homens e de todas as coisas transforma as qualidades do trabalho e dos seus objectos em magnitudes abstractas, expressáveis em números. Este interesse mercantil acentua-se com o desenvolvimento da manufactura. Aqui reside o interesse pelo cálculo e pelo domínio contável da realidade. Esta base económica da formação do cálculo matemático contribuiu decisivamente para o prestígio dos números, que na Idade Média foram considerados somente de um modo mágico, como mística aritmética. Podemos dizer que não há uma matemática medieval, embora os árabes tenham introduzido a álgebra e o número zero já fosse conhecido. A Península Ibérica que iniciou o movimento das descobertas geográficas auto-excluiu-se do processo capitalista: os seus livros de contabilidade limitavam-se a anotar as dívidas. A época do florescimento matemático desenvolveu-se em França, onde a relação entre a matemática e a economia burguesa foi particularmente estreita e evidente. A captação dos objectos da natureza numa ordem matemática está associada ao surgimento de uma economia de mercado. Este "factor extra-lógico" ajuda a compreender os traços destacados por Koyré da revolução intelectual do século XVII, levando em conta os traços acentuados pelos outras duas teorias expostas. A relação entre a matemática e a economia de mercado não é uma relação simples, mas uma relação complexa e mediatizada, sem a compreensão da qual não podemos explicar integralmente a revolução científica e as reacções cépticas e/ou adversas que produziu até aos nossos dias. A filosofia da matemática, pelo menos na sua versão logicista, é incapaz de explicar a relação entre a matemática e a realidade, talvez por ser demasiado platónica e por desprezar a sua associação com a economia de mercado, de resto revelada pela teoria de Marx. (Publicado aqui.)

Segunda Secção. «Vejo estes espaços medonhos do universo que me envolvem e encontro-me preso a um canto desta imensa vastidão, sem que eu saiba porque estou colocado neste lugar, e não noutro, nem por que razão este pouco tempo que me é dado para viver me é atribuído neste momento, e não noutro de toda a eternidade que me precedeu e de toda aquela que há-de vir depois de mim. Apenas vejo infinidades de todos os lados, que me envolvem como um átomo e como uma sombra que dura apenas um instante e nunca mais volta. Tudo quanto sei é que em breve devo morrer, mas o que mais ignoro é esta morte que não poderei evitar.
«Posso muito bem conceber um homem sem mãos, sem pés, sem cabeça. Mas não posso conceber o homem sem pensamento: seria uma pedra ou um bruto. O pensamento faz a grandeza do homem. O homem não passa de um caniço, o mais fraco da natureza. Mas é um caniço pensante». (Blaise Pascal)

O que os fundadores da ciência moderna, entre os quais Copérnico, Galileu, Kepler, Descartes e Newton, fizeram foi destruir um mundo e substitui-lo por outro. Ora, uma tal destruição implica necessariamente uma "reforma da nossa própria inteligência", para usar esta bela expressão de Espinoza, e a elaboração de um novo conceito de ciência, com o objectivo de substituir o ponto de vista natural e normalizado, geralmente identificado com o senso comum, por um outro ponto de vista, neste caso particular, pelo ponto de vista arquimediano, o da ciência universal: os neoplatónicos do Renascimento, em especial Ficino, Nicolau de Cusa e Giordano Bruno, muito antes de Copérnico ou de Galileu, foram os primeiros a abolir a dicotomia entre a Terra e o Céu que a cobria, promovendo o Sol à categoria de estrela nobre e dando-lhe um lugar nobre num universo eterno e infinito.

2. A Destruição do Cosmos. A dissolução do Cosmos significa a destruição da ideia de um mundo de estrutura finita, hierarquicamente ordenado e qualitativamente diferenciado do ponto de vista ontológico, e a sua substituição pelo conceito de um Universo aberto, indefinido e até infinito, unificado e governado pelas mesmas leis universais. Neste novo universo, todas as coisas, sejam celestes ou terrestres, pertencem ao mesmo nível do ser, contrariamente à concepção aristotélica tradicional que distinguia e opunha os dois mundos, o do Céu e o da Terra. Com a fusão das leis do Céu e da Terra, a astronomia e a física tornaram-se interdependentes, unificaram-se e uniram-se. Esta grande unificação implicou o desaparecimento da perspectiva científica de todas as considerações baseadas no valor, na perfeição, na harmonia, na significação e no desígnio. Tais considerações desapareceram no espaço infinito do novo universo, onde uma geometria se fez realidade e no qual as leis da física clássica encontraram valor e aplicação.

A destruição do Cosmos é fundamentalmente a perda do centro pela Terra e, como se tornou evidente no decorrer da revolução científica, a perda do privilégio do Homem, ou seja, a perda do lugar privilegiado do homem no cosmos. Blaise Pascal resume a última implicação da destruição do Cosmos nesta frase enfática: "O silêncio eterno destes espaços infinitos apavora-me". Ou, por outras palavras, a perda pela Terra da sua posição central e singular no mundo implicou a perda pelo homem da sua posição privilegiada no drama teocósmico da Criação. Doravante, o homem deixa de ser a figura central desse drama e é obrigado a sair da cena. A astronomia de Copérnico inicia esta destruição, embora permaneça prisioneira da concepção de um universo finito e ordenado: Copérnico deu o primeiro passo, detendo o movimento da esfera das estrelas fixas, mas hesitou em dar o segundo passo que seria dissolver essa esfera estelar num espaço ilimitado. O seu universo continua a ser um mundo ordenado e finito, cujo limite está fixado pela esfera das estrelas fixas. Thomas Digges levou a astronomia copernicana mais longe, substituindo o mundo fechado e finito pelo universo aberto, substituindo o diagrama copernicano do mundo por outro diagrama, no qual as estrelas se encontram distribuídas por toda a página, tanto acima como abaixo da linha com a qual Copérnico representou a última sphera mundi. Até mesmo Johannes Kepler que fez a astronomia de Copérnico funcionar negou a infinidade do novo universo, por aceitar uma epistemologia empirista, sujeita às leis da óptica: os limites da astronomia são ditados pela visão e, por isso, não pode conceber coisas que desmintam as leis da óptica. (Kepler desconhecia o telescópio, posteriormente utilizado por Galileu.) Para Kepler, o mundo é uma expressão de Deus, simbolizando a Trindade e materializando na sua estrutura uma ordem e uma harmonia matemáticas. Embora aceite a nova astronomia, Kepler retém a metafísica aristotélica, alegando que não "é bom para o viajante perder-se naquele infinito". Deste modo, Kepler é levado a rejeitar e a refutar a concepção infinitista do universo, isto é, a hipótese da distribuição uniforme das estrelas no espaço, afirmando que o princípio da razão suficiente impede Deus de escolher uma estrutura adequada, portanto, geométrica, para um mundo infinito.

Porém, como já vimos, Giordano Bruno, um dos alvos da crítica de Kepler, tinha desenvolvido a teoria do universo descentralizado, infinito e infinitamente povoado por outros seres inteligentes: em nome da movimento da Terra em torno do Sol, Bruno defende que "o mundo é infinito e, por conseguinte, não existe nele nenhum corpo ao qual coubesse simpliciter estar no centro, sobre o centro, na periferia ou entre esses dois extremos do mundo". Tal como Nicolau de Cusa ou mesmo Lucrécio, Bruno regozija-se com a infinidade do mundo. O deslocamento da Terra do centro do mundo não é visto como uma degradação, mas como uma perfeição da obra criada por Deus. Com efeito, na filosofia de Bruno, o princípio da razão suficiente, posteriormente tematizado por Leibniz, reforça e suplementa o princípio da plenitude: a obra de Deus deve conter tudo o que é possível, isto é, inumeráveis seres individuais, inumeráveis Terras, inumeráveis astros e sóis, afim de ser perfeita e digna do Criador. Isto significa que Deus precisa de um espaço infinito para nele colocar o mundo infinito, isto é, o universo com dimensões infinitas e os seus inumeráveis mundos, um universo que não pode ser objecto dos sentidos, mas apenas do pensamento. A possibilidade implica a realidade. Esta concepção de Bruno contrasta fortemente com aquela que foi definida mais tarde por Pascal, a de um universo mudo e aterrorizante, ou mesmo com a da filosofia científica moderna, a de um mundo desprovido de sentido, do qual resultam o niilismo e o desespero. A sua concepção do espaço infinito foi adoptada e aperfeiçoada por Henry More e Isaac Newton (1643-1727).

Ora, uma tal revolução intelectual, pensada através do conceito de ruptura epistemológica de Gaston Bachelard, não tem nem pode ter "precursores". A sua novidade é radical e Galileu foi um dos seus principais protagonistas, na medida em que se colocou, sem qualquer ambiguidade, ao nível do ponto de vista arquimediano. Caverni e Duhem julgaram poder encontrar os precursores de Galileu em Buridano, Oresme ou mesmo no seu mestre Filão, os chamados "precursores parisienses de Galileu", mas este princípio de continuidade é cabalmente desmentido pelos estudos de E. Cassirer, A. Koyré e de T.S. Kuhn. Se há algum precursor, este só pode ser Arquimedes e o seu mestre Platão. (Publicado aqui. CONTINUA com o título "Génese e Estrutura da Ciência Moderna 2".)

J Francisco Saraiva de Sousa

1 comentário:

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Estou a cumprir o prometido e tenho sido mais atento... :)