A Internet ainda não foi objecto de reflexão filosófica séria.
Com excepção de alguns estudos americanos, ingleses, suecos e australianos, mais centrados nos computadores e na informação, a filosofia tem permanecido distante das novas tecnologias da comunicação e do seu impacto sobre a vida social e cultural.
A Internet tem um estatuto deveras intrigante: ela é, ao mesmo tempo, objecto e meio de pesquisa. Teoria e metodologia parecem ou podem «coincidir». Apesar deste desafio teórico, lançado pela Internet, a epistemologia continua indiferente, incapaz de reagir e iniciar uma nova linha de pesquisa. Contudo, podemos avançar com a ideia desse projecto e tentar elaborá-lo sob a designação de ciberepistemologia.
JFranciscoSS